quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Das Profundezas – Parte 2

No post anterior:
Um é o filho da princesa de um reino submarino com um humano que tem os homens como inimigos; outro é o filho de um cientista que quebrou as fronteiras entre a terra e o oceano. Dois homens diferentes, com muitas similaridades: Respirar debaixo d’água... E ser parte da história dos comics. Mas como eles se apresentarão frente à um outro tempo, onde eles não existem mais?



“Enquanto isso, na banda desenhada...” é uma seção que traça um paralelo entre o universo real e o mundo dos quadrinhos, analisando como as duas realidades afetam uma à outra, trazendo informação e estimulando a reflexão acerca dessa 8ª arte.


Era de Prata

Pode-se dizer que todos os super-heróis originais “morreram” quando a Era de Ouro acabou, Não só os que foram modificados ou os que nunca mais foram publicados, mas todos, inclusive aqueles conhecidos até hoje, deixaram de existir. Em seus lugares, personagens com origens, atitudes, poderes e até identidades diferentes surgiram. Com Namor e Aquaman não foi diferente.

Em Adventure Comics nº 260, de 1959, um novo Aquaman surgiu pelas mãos de Robert Bernstein e Ramona Fradon. Este Aquaman era Arthur Curry, filho de Tom Curry, um faroleiro humano e Atlanna, uma renegada do reino submarino da Atlântida. Arthur cresceu criado por seu pai e se descobriu possuidor de incríveis habilidades, como respirar debaixo d’água, comunicar-se com animais marinhos e realizar incríveis proezas aquáticas. Quando adulto, decidiu proteger os oceanos sob o codinome de Aquaman. Logo, Aquaman juntou-se à alguns dos mais famosos heróis da superfície e ajudou a fundar a superequipe conhecida como Liga da Justiça.

Em Fantastic Four nº 72, de 1962, Namor ressurge diferente em um tempo diferente. Nesse tempo, O Tocha Humana original não existia mais, mas havia um rapaz que possuía o mesmo nome e poderes, Johnny Storm, que faz parte do Quarteto Fantástico e cujos poderes derivam da exposição à raios cósmicos. Foi esse Tocha Humana que encontrou Namor vagando como um sem teto, sem ter recordações de quem fora no passado, e foi este Tocha Humana que o fez lembrar-se de quem era. O problema é que, ao ter suas memórias de volta e ao retornar para o oceano, Namor descobre sua cidade (que agora era chamada de Atlântida) em ruínas. Ele culpa os seres da superfície e empreende uma batalha contra os humanos, ao que é derrotado pelo Quarteto Fantástico e pelos Vingadores.

Com o tempo, algumas particularidades de Aquaman foram mudando gradualmente. Seu poder de comunicação com as criaturas marinhas passou a ter fonte em uma habilidade telepática, podendo agora se comunicar com as criaturas do mar também à distância. Como muitos dos grandes personagens da época possuíam uma vulnerabilidade (Superman tinha a Kriptonita, Lanterna Verde tinha a cor amarela), os autores acharam que Aquaman também precisava de uma, por isso passou a ser estabelecido que o personagem não podia ficar mais de uma hora fora d’água, ou morreria.

Namor continuou sendo visto como um vilão pelo Universo Marvel por um bom tempo, sendo enfrentado diversas vezes pelo Quarteto Fantástico e pelos Vingadores, tendo inclusive se aliado ao Hulk e à supervilões como Doutor Destino e Magneto. Diferente do Namor "original", que era um jovem impetuoso, este Namor era um adulto arrogante e autoritário (e agora rei da Atlântida), uma "evolução natural" de sua personalidade.

Mesmo fazendo parte da Liga da Justiça, Aquaman teve suas aventuras solo, sempre em histórias secundárias em revistas de outros personagens, até que em 1962 teve sua primeira revista solo homônima, onde acabou conhecendo a fundo a Atlântida e seu povo, foi reconhecido por eles como filho de Atlanna e votado para se tornar rei do povo atlante. Ele conheceu Mera e casou-se com ela na mesma época em que foi coroado rei. Foi nessa época que ele passou a ter seus primeiros arqui-inimigos, como o Mestre dos Oceanos (seu meio-irmão) e Arraia Negra.

Durante seu período visto como uma ameaça à superfície, Namor teve como uma de suas principais motivações o amor por Susan Storm, a Mulher invisível, tema recorrente até hoje nas histórias do Quarteto Fantástico e do personagem. Namor passaria a ter histórias em diversas antologias da Marvel até 1968, quando começava a ser publicado em seu próprio título, “Sub-Mariner”. Suas histórias geralmente alternavam entre conflitos em seu próprio reino (o que incluía insurreições e tentativas de golpes) e seus combates contra os heróis da superfície. Em 71, Namor integrou, junto com Doutor Estranho, Surfista Prateado e Hulk a primeira encarnação dos Defensores, superequipe formada apenas por super-heróis “marginalizados”.

Epílogo: Curiosidades
- Ramona Fradon, artista que ajudou a reformular Aquaman, era uma das únicas mulheres que trabalhavam com quadrinhos na época;
- Namor é responsável pelo ressurgimento do Capitão América, pois foi durante sua luta com os Vingadores que eles acabam encontrando o bloco de gelo onde o Capitão está em animação suspensa desde a Segunda Guerra;
- Durante a Era de Prata, foi revelado através de um retcon (reintrodução de elementos no passado dos personagens) que Namor havia feito parte de uma superequipe conhecida como “Os Invasores”, que lutaram na Segunda Guerra Mundial;
- Nos anos 60, a DC Comics mais uma vez apostou no oceano para contar aventuras quando criou os Demônios do Mar, um grupo de aventureiros que encaravam os mais fantásticos desafios explorando as profundezas dos mares;
- Em 1966 Namor fora adaptado para outra mídia pela primeira vez: Era protagonista de um dos desenhos que eram parte do The Marvel Super Heroes, que também tinha Capitão América, Thor, Homem de Ferro e Hulk. Hoje eles são conhecidos carinhosamente como “desenhos desanimados da Marvel”, devido à animação precária;



- No entanto, foi Aquaman que mais apareceu em outras mídias; começando com um desenho chamado The Superman/Aquaman Hour, em 1967, que contava com meia hora para cada personagem, seguido de seu mais conhecido momento fora dos quadrinhos no desenho Superamigos, de 1973. Além, é claro, de outras aparições mais recentes (que serão vistas no próximo post);



- O Aquaman original da Era de Ouro, aquele que não era metade atlante e sim apenas filho de um cientista, foi “realocado” para a Terra 2, mesma Terra onde viviam Jay Garrick, Superman, Batman, Mulher Maravilha e Lanterna Verde da Era de Ouro. No entanto, este Aquaman nunca fez parte da Sociedade da Justiça.



A seguir:
É o fim da Era da Inocência, e tudo começa a mudar radicalmente. Será que nossos dois personagens sobreviverão aos novos tempos? E como eles serão a partir disso? Não perca a última parte do arco Nas Profundezas ao conhecer a Nova era.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Das Profundezas – Parte 1

No post anterior:
Os outros homens – e mulheres – mais rápidos do mundo! O legado dos Flashs vai muito além de passar o manto de pupilo para pupilo. Toda uma geração de bravos heróis com supervelocidade surgiram através dos tempos para salvar o mundo. Mas, supervelocidade também foi o poder de muitos vilões que infernizaram a vida dos Flashes ao longo das eras.



“Enquanto isso, na banda desenhada...” é uma seção que traça um paralelo entre o universo real e o mundo dos quadrinhos, analisando como as duas realidades afetam uma à outra, trazendo informação e estimulando a reflexão acerca dessa 8ª arte.


Era de Ouro
O período inicial da história dos quadrinhos de super-herói não é chamado de “Era de Ouro” à toa. Foi nesse período que os quadrinhos desenvolveram suas primeiras bases para o gênero e, portanto, quando surgiram as histórias realmente “originais”. Ou seja, todos os poderes básicos que você possa imaginar (superforça, vôo, disparos dos olhos ou das mãos, poderes sobrenaturais, dons vindos dos deuses, aparelhos sofisticados, supervelocidade, arma ou dispositivo que dá superpoderes), as origens que você conheça (vindo de outro planeta, tendo sofrido um acidente, parte de um experimento secreto, um robô, meio homem, meio alguma coisa) e as características mais comuns dos super-heróis até hoje (dupla identidade, interesse amoroso, combate ao crime, supervilões, parceiro mirins) surgiram durante este período. No entanto uma característica bastante única, por assim dizer, foi pouco repetida ao longo das décadas – por diversos fatores: A habilidade de respirar debaixo d’água.

Existem dois personagens que deram origem à essas habilidades: Namor, O príncipe Submarino e Aquaman. Até hoje existe uma certa “rivalidade” entre esses dois personagens para com seus fãs que vai além da similaridade de poderes. Quem veio primeiro? Um é plágio do outro? Existe alguma relação, direta ou indireta entre os dois, além do conceito similar? Quem copiou quem? É o que veremos a seguir.

Namor, O príncipe Submarino foi criado por Bill Everett em 1939, na revista Marvel Comics nº1, da Editora Timely Comics (precursora da Marvel Comics) no mesmo ano de criação de Batman. Em sua origem, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, um navio de Exploradores detonou cargas no fundo do oceano para poderem seguir o caminho onde estavam investigando restos de uma civilização perdida. Mal sabiam eles que eles haviam atacado uma cidade que era parte de um reino submarino onde viviam criaturas inteligentes (mas que originalmente não era a "Atlântida"). A princesa do reino toma uma poção que lhe permite respirar fora da água para dialogar com os humanos, mas acaba se apaixonando pelo capitão da embarcação, e dele tem um filho (antes, o capitão é assassinado pelo próprio pai dela, pensando que ela havia sido raptada pelos humanos). Assim, tempos depois, nasce Namor, com asas nos pés, superforça e anfíbio. Em seus primeiros anos, apesar de ser um anti-herói que possuía uma verdadeira antipatia pelos seres da superfície, acabou se unindo à super-heróis terrestres como o Tocha Humana original para encarar histórias durante a Segunda Guerra.

Aquaman surgiu em 1941 (mesmo ano que a Mulher Maravilha) na revista More Fun Comics nº73. Originalmente, Aquaman era Arthur Curry, filho de um cientista e explorador aquático que, após perder a esposa, saiu com seu filho pelos mares e encontrou restos de uma civilização subaquática que ele acreditou ser Atlântida. Através dos estudos dos restos dessa antiga civilização, o pai de Arthur foi capaz de ensiná-lo e torná-lo, através de suas descobertas, capaz de retirar oxigênio da água apenas respirando-o, além de força descomunal necessária para cruzar as distâncias oceânicas e as pressões do fundo do oceano, e a habilidade de se comunicar com as criaturas do oceano em suas “línguas nativas”. Em suas primeiras aventuras, o pai de Aquaman já havia falecido e ele se dedicava a explorar o oceano, eventualmente se deparando com diversas aventuras. Seus companheiros eram, na maior parte, criaturas marinhas que andavam com ele.

Assim como aconteceu com a grande maioria dos personagens da Era de Ouro, tanto Namor quanto Aquaman acabaram esquecidos e pararam de ter suas histórias publicadas. Era o fim de uma Era de Maravilhas e o fim das histórias submarinas. Mas não por muito tempo.

Epílogo: Curiosidades
- O criador de Namor, Bill Everett diz que criou o personagem inspirado num poema chamado “The Rime of the Ancient Mariner” (A balada do antigo marinheiro), de Samuel Taylor Coleridge que descreve os relatos sobrenaturais vivenciados por um marinheiro durante uma longa viagem pelo mar. Este poema marca o início da Literatura Romântica Inglesa;
- Bill Everett também é co-criador do Demolidor;
- Ainda sobre o autor de namor, seu nome original era “Willian Blake Everett”, não por acaso, ele era descendente do poeta Willian Blake;
- Marvel Comics nº1 , em que Namor estreou, também trouxe a estréia de outro personagem: Tocha Humana (o original). Namor, Tocha Humana e Capitão América são os pilares fundamentais da hoje conhecida Marvel Comics (a “verdadeira” trindade da Marvel);
- Namor é possivelmente o primeiro anti-herói das histórias de super-herói;
- Originalmente, a habilidade de Aquaman de falar debaixo d’água não era telepática; ele sabia entender e falar a “língua nativa” das criaturas do mar, e era assim que se comunicava (mas precisava estar próximo deles para que eles pudessem “ouvi-lo”;
- Como você deve ter percebido pela matéria, Aquaman era originalmente humano, sem nenhuma ligação direta com Atlântida (que, nas histórias originais, era uma civilização perdida, que supostamente não existia mais).
- Aquaman talvez seja o herói mais conhecido da DC Comics, depois da trindade Superman-Batman-Mulher Maravilha, principalmente devido às gozações feitas pelo Cartoon Network durante anos em seus comerciais (mas que também ajudou consolidar a má reputação que o personagem tem até hoje);






A seguir:
Uma era acaba, outra começa. E, nessa nova era, nossos heróis ressurgem. Mas quão diferentes eles estão? Serão eles realmente os mesmos heróis do passado? Na próxima semana, Das Profundezas traz a Era de Prata.

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Terror Animado

“Tome cuidado: Em última análise, realidade pode ser exatamente aquilo que pensamos que seja”
Alan Moore





Tema Macabro



O terror está sempre por aí. E quando eu digo isso, não é de forma metafórica. Mesmo que a gente não saiba, em todos os lugares tem alguém (ou algumas pessoas) criando uma história de terror. Essas histórias podem dar origem à livros, filmes, revistas em quadrinhos e até videogames. Podem até dar origem à curtas-metragens de terror.

Mas não pensem que as animações, sejam elas em 3D ou 2D, escapam do terror. Embora pouco se produza do gênero nesse meio (de animações para a TV podemos citar o desenho do Spawn), sempre tem alguém disposto a mostrar o que é capaz de fazer. Talvez seja por acharem que o terror, se vir de algo que não pareça “real” como numa animação, ele perde seu efeito. Bom, quem pensa isso não poderia estar mais enganado. Aproveitando a coluna, me sinto na obrigação de divulgar alguns trabalhos que não fazem parte do mainstream, mas merecem ser conhecidos, por terem uma boa história, por serem bem produzidos e por representar de forma competente o gênero de terror. Obviamente não posso colocar tudo aqui, mas destaquei 4 produções de estilos bem diferentes entre si, mas que trabalham dentro de uma narrativa que pode ser considerada uma boa história de terror.


Alma
Este curta-metragem espanhol tem um tom bastante infantil e lembra um pouco Coraline, de Neil Gaiman, mas nem por isso o curta é menos interessante... E perturbador. Na história, uma criança encontra uma loja de bonecas que possui uma boneca muito especial.

Alma from Rodrigo Blaas on Vimeo.




Drop Out
Essa animação 3D com cara de videoclipe do Marilyn Manson mostra o ciclo de vida em um estranho mundo científico-ficíticio, mostrando uma “seleção artificial” aoinvés da seleção natural que ocorre durante nossa evolução.

Drop Out from Rafael Mayrhofer on Vimeo.




Blood Trail
Um longa-metragem em computação gráfica que lida com estranhas criaturas. Ainda em fase de captação de recursos para o seu lançamento, a produção ainda está sendo produzido e, diferente dos outros mostrados, será um longa-metragem. Como ainda não está finalizado, fique com o teaser liberado pela produtora:




AD
Para não dizer que os grandes estúdios não investem no gênero, um dos produtores de Terra dos Mortos e 300 está desenvolvendo essa animação cuja única coisa que sei é que envolve zumbis. Aí vai o teaser:



Esta é apenas uma pequena amostra do quanto de produções interessantes temos por aí. Espero que sirva de incentivo para que vocês busquem conhecer melhor trabalhos mais autorais e independentes, que não raro são muito melhores que as produções caprichadas feitas no mainstream. Mais posts sobre animações de terror vão aparecer por aqui eventualmente, em 2d, 3d, independente, mainstream, curta ou longa metragem, para tv ou para cinema.

Na próxima Madrugada:
Eles existem há milênios, já passaram de criaturas demoníacas a grandes sedutores. Mas o mais notório a respeito deles é sua sede por sangue... Humano. Na próxima semana, começa uma série de matérias sobre as maiores criaturas das histórias de terror: Os vampiros. Uma história complexa e cheia de mudanças, mas principalmente...Uma História de Sangue.

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vazôôôôôôôôôô

Aeeeewww Olha eu aqui traveiz !!! Beleza galera? Pô fiquei contente que rolou comentários novos no site, isso aê o esquema é interagir mesmo! Eu confesso que ainda to meio que anestesiado pós-Show do Metallica, então eu vou fazer uma coisa nova aqui, por que falando sério...eu não tive muito tempo pra fazer uma matéria nova, então hoje é rapidinho!

Curto e grosso como o pescoço do Tayson que eu to sem tempo!!

Vazou o audio do Show do MetallicA no Brasil...clica aê oooouu nesse link aqui

Let´s Rock!!
Duende Amarelo

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Plantão do Monitor:Rock no Futuro,Uniformes e Filmes de HQ



Fala ae povo! Mais um Plantão do Monitor para manter vocês ocupados,nem que seja um pouco! Hoje teremos de Marvel a DC nos cinemas,de tudo um pouco!


Pra começar,vamos até The House Of Mouse e mostrar um detalhe interessante.A fabricante japonesa tem um contrato com a Marvel,e elas especificamente produzem bustos ou estatuetas sobre os filmes da editor.E eles já fizeram do homem de Ferro,Demolidor, Punishero,e por aí vai.
De Uarévaa


De Uarévaa


O interessante é que,em seu catalogo, apareceram duas estatuetas muito,muito interessantes de 2 personagens Marvel.Quem seriam eles? Vejam abaixo:
De Uarévaa


De Uarévaa


Bem se elas fazem estatues baseadas só em filmes da Marvel, esse seria então o look do Thor e Capitão America em seus respectivos filmes? Bem digamos que realmente sejam,vamos então analisar!

-Capitas está muito bacana, com um look bem sóbrio, que mistura o uniforme clássico com a versão Ultimate.Um capacete que (aparentemente) protege bem e não fica ridículo, como em seus outros filmes então lançados:

-Já o Thor transformou seu escudo peitoril (ou pelo menos sempre achei que fosse um) em um manto (ou algo do tipo), e cota de malha por baixo para proteção. Uma versão bem mais sutil da roupa normal dele, apesar de ainda manter suas características clássicas principais.

Bem, espero que em Homem de Ferro 2 os filmes da Marvel Studios deixem de ser previsíveis (to achando difícil...) e tragam realmente algo que nos surpreenda. Se não fizer isso, as apostas de todos é que Thor o fará. Já sobre o Capitas, sempre achei sua opinião meio contrária as constantes merda que seu governo faz, apesar de defender seus princípios básicos, ou seja, o lado político do filme deve ser bem interessante de se ver.Alem do desafio de mostrar de certo modo um símbolo americano que não afaste as pessoas, por causa do American Way of Live e coisas do gênero. Mas desejo boa sorte a ambos!


Já na DC, temos problemas em relação ao Sgt Rock, como sempre do ponto de vista dos fãs,não dos produtores, mas nesse caso estamos certos de reclamar.De acordo com o produtor Joel Silver, Sgt Rock vai se passar mesmo no futuro, mas não conte com naves espaciais ou algo do tipo.O “futuro” que ele dizer algo mais pra frente do nosso tempo, digamos uns 10 a 20 anos a frente do que vivemos.O que não muda em nada a grande descaracterização do personagem. (Via Hero Complex)
De Uarévaa


Silver,que até então tinha acertado com V de Vingança( para saber do que eu acho do filme, vá aqui) e aparentemente com The Losers( pelo menos o trailer empolgou geral) terá a grande chance de errar logo com algo que tem tão bom potencial. A produção até que tinha avançado, mas quando Bastardos Inglórios saiu, eles decidiram trancar a produção até então, por causa de “possíveis comparações” que poderiam ser feitas (BULLSHIT!). Muito tempo depois, Francis Lawrence foi anunciado para a direção e o tema futurístico confirmado pelo Über-Produtor.

MAS temos coisas a analisar.Primeiro, filme do Sgt Rock é a mesma coisa do filme da Mulher Maravilha, tão falando a mais de 20 anos que vão fazer e nada.Segundo, filmes sobre a segunda guerra mundial estão na moda, vide Inglorius Basterds, Um Ato de Liberdade,etc. Terceiro motivo: Lawrence tem o prequel do Eu Sou a Lenda pra fazer,alem de um sci-fi pra Fox,ou seja, se sair,deve demorar um pouco. A quarta e ultima é First Avenger: Captain America, porque a Warner só percebe se certa coisa vai dar certo se algo similar funcionar,então espere os numero em caixa quando sair e pela reação da WB.

Outra coisa, Sgt Rock é um personagem de época.Assim como Watchmen,não podem simplesmente botar o Dr Manhatthan destruindo terroristas iraquianos ou algo do tipo (como Paul Grengrass quase fez) porque isso vai contra todo o conceito original.V de Vingança tinha essa possibilidade de adaptação, de mudança de data, porque de certa forma o assunto abordado ainda acontece hoje em dia.Mas tirar da Companhia Moleza a possibilidade de chutar bundas nazistas é triste mas desejo que essa idéia de jerico seja jogada fora e que façam algo jus ao excelente personagem que é.
De Uarévaa


Mas essa situação me lembra quando mandaram Jonah Hex pro futuro (mas esse de fato um FUTURO,com lasers, robôs, naves voadoras, etc) que até hoje divide opiniões entre sua qualidade. Outros acham bastante boa, ou só divertida, enquanto outros acham uma bosta.Algo que me passou pela cabeça é se colocassem Rock no futuro, mas baseado no sci-fi da década da Segunda Guerra. Ou relembrando ao esquecidos que um envelhecido Sgt Rock já apareceu na DCU como o ministro da guerra do então presidente Lex Luthor, então imaginar que um envelhecido Sargento controlando uma renovada Companhia Moleza poderia ser uma opção para eles também.Mas claro, nada substitui o original,e quando mais próximo daquilo que o origina melhor.

Bem, mas mudando de assunto, mas falando ainda sobre a DC, em breve anunciamentos serão feitos sobre os projetos da DC Entertainment, tanto para o cinema,quanto home video e games.

"Nós vamos soltar um pacote bem interessante de notícias e apresentações em questão de semanas, acredito, em relação aos nossos planos para a DC", resumiu. Bewkes diz aos acionistas que Batman e Superman já são parte essencial da estratégia do estúdio e que "nós agora vamos esboçar um plano ainda mais expansivo para eles [os heróis da DC] nos meses que virão".

Que bom! O boca-a-boca diz que teremos anunciamentos oficias de terceiro Batman e até mesmo de um novo Superman,mas Flash e Mulher Maravilha tambem estão na lista dos boateiros.Vamos esperar e torcer que de tudo certo e que seja bom!

De Uarévaa


Obs: Sobre Watchmen 2 e sua possibilidade de sair(mesmo que eu ainda considere isso um rumor), só tenho uma coisa a dizer:
De Uarévaa


Bem, por hoje é só pessoal. Continuem acessando o Uarevaa e meu blog durante a semana para mais novidades.Aproveitem e leiam meu review de Zumbilândia!Até a próxima!

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

METALLICA O SHOW PERFEITO

AAAAAEEEEEEWWWWW.......Vocês estão vivos? Querem saber como foi O SHOW do MetallicA em são Paulo? Velho foi tão perfeito que até São Pedro parou pra ver o show e não caiu UMA gota dágua em São Paulo...ainda apareceu uma lua cheia maravilhosa. Pra quem esteve presente no show de Porto Alegre e achou perfeito, maravilhoso....sorry em São Paulo foi ÉPICO...MAJESTOSO...INESQUECIVEL. Clica ai por que nesse aqui tem história pra contar e mostrar.
Let´s GO! Muitas surpresas nesta matéria...inclusive uma entrevista totalmente inesperada!! KAM KAM KAAAMM (riff de guitarra...ahuahuaahuAHuha) vamboraaaaa!

A história começa quando o Z me Liga logo cedo avisando que já estava no portão do prédio da Pin esperando ela descer para vir pra toca do Duende. Claro que eu capotei no Iglu da Pinguim por que eu não tinha condições de chegar em casa não! Descemos mais inchados que adversários do Mike Tyson no final do round entramos no carro, e fomos embora, chegamos descarregamos as malas e saímos pra encontrar um amigo meu que estava na fila desde as 9 horas da manhã! Além disso, tinha encontrão Uarévaa-MetallicA no habib´s. Chegamos na hora marcada, e espera, e espera, e espera quando o meu celular toca e o Rô (amigo meu que estava na fila) me fala “Duende. Corre, véio. A fila ta andando aqui, meo”. Ok, acabou a porra do encontrão com saldo 0. Ninguém foi nessa merda e num vai rolar mais porque é perda de teeempooo!! Saimos correndo pra fila que já estava consideravelmente grande, chegamos lá e os presentes até o momento eram Pin, Z, Lazy (que deve uma aparição the flash, por que teve que voltar pro hotel pra pegar o convite)Romeu e Duende, bom.. pulamos a grade (e daí? Quem nunca fez isso?) de proteção e finalmente estávamos na bagunça...e quando eu falo bagunça é de verdade olha ai como estava o clima lá =D

Repararam na caixa do Habib´s voando né? Isso aconteceu o tempo todo, e se repetia com esfihas, e coisas não identificadas. Acertaram a cabeça do Rô com um boné veio e arrebentado, que logo achou outra cabeça pra bater...a galera não deixava em paz uns moleques que estavam na parte de cima do estádio confere ai e logo depois a revelação da personalidade famosa ali....na fila com a gente. Aliás, o Change ia morrer se estivesse ali no nosso lugar...

É uma cilada BIIINOO!!! aHuaHuaAHUAHUAAHuAhaUaHUa. Depois de muitas risadas e bagunças na fila, começamos a andar…puta frio na barriga de novo, infelizmente o Zenon não conseguiu ingresso pra pista, então pegou cadeira inferior vermelha. Bom melhor do que nada né? Perder um show desses seria MUITO pior. Chegamos na parte de revista (não era uma banca seu nerd viciado!), já pensei que eu ia levar uma apertada nas bolas como eu levei em Porto Alegre (depois falam aquelas coisas de gaúchos e os caras acham ruim) mas que nada . Chegou nem peeeerto!! Aaaahh São Paulo..rs. Bom fomos para a pista, o Romeu já tinha nos avisado 3 meses antes que ia sumir lá na frente por que queria a grade mais do que ele quer mulher....então beleza, corre lá meu filho! Confere ai a nossa entrada na pista do Morumbi.

A galera correndo, gritando era um mais pirado que o outro meo!! Mas a partir desse ponto começam as coisas engraçadas. Rolou a famosa pirâmide humana que sempre acaba com o primeirão lá de cima se estabacando no chão..aHUahuAHUAhauahu e sim...tinha mais momentos de risos reservados pra gente como esse cabeludo do vídeo sequente...



AHUAHUAhUAAHUAHuAhAUAHuAHuahaUaHua “Ô To gordo” ai cacete, se tem um lugar que eu me divirto demais é nos shows!! Bom, estávamos lá dentro da pista ainda vaziiiiaaaa, tranquilão eu já tava olhando pras cadeiras vermelhas procurando o Z laááá longe pra zuar ele mas ouvi meu celular tocando quando peguei parou de tocar, no visor estava lá "Zenon"..pensei “Ué o que esse muleque ta aprontando??” confere a explicação ai no vídeo..rs

aHUAHuahAUAHuAhaUahUa o Zenon deu uma de espertão e deu um olé na galera que auxiliava o povo pros lugares, segundo ele ninguém olhava o setor do convite, looogo o simpático narigudo apareceu na pista meo!! Depois de um tempinho o cara que viria a se tornar a figura do encontrão logo menos ligou pro Z...Jeet!! Ele estava do outro lado da torre de iluminação com um primo, demos as coordenadas e nada do garoto aparecer, até que o Zenon se emputeceu e foi lá encontrar o cara aHuAHauahuahuahaUahuhua. Estavamos Eu,Pin, Z e Jeet...ficamos lá papeando até o tempo passar, sentamos a bunda no chão e putz...dava 22:00hs mas num dava 20:30 pro Sepultura subir no palco...todo mundo sabe o Sepultura abriu de novo o show do Metallica em São Paulo né? Quando eu fui em 1999, foi a mesma coisa e apanhei pra cacete, puta doideira...hoje mais encorpadinho, mais fortinho eu estava pronto pra agüentar a porrada! Foi enfim escurecendo, liguei pro meu fiel escudeiro James perguntando se ele vinha e tal...passou um pouco mais de 30min, eu percebo uma clareira se abrindo na multidão um pouco mais atrás da gente. A galera ia abrindo espaço como se fosse atropelada por alguma coisa absurdamente forte...eis que surge dali o nosso amigo grandalhão James! Caaaaara estavamos completos agora pra curtir o show!! Tínhamos o Titã conosco, agora estava suave. Yeah!! O Sepultura subiu ao palco o dia ainda estava claro, e abriu o show com uma linda canção de ninar...

EEEEETAAA Porra! Começou a loucura toda…..a essa altura a pin estava debruçada literalmente na grade lateral da torre de iluminação, tava nem ai pro Sepultura enquanto eu e o James já estávamos chacoalhando a cabeça sem parar...mas também os caras tocaram Territory e Roots bloody roots....PQP!!! Animal! É orgulho ter essa banda (que já foi mais nacional) representando o Brasil mundo a fora...Sepultura, porra! \,,/


O mais bacana foi pesquisar no youtube os vídeos e achar esse vídeo do James Hetfield curtindo o som o Sepultura como se estivesse vendo um DVD na casa dele...se liga.

Bacana pacas hein? Roots fechou a apresentação carinhosa do Sepultura….rs. Em poucos minutos o Filme da minha vida passaria de novo na minha cabeça.
Como é bom ter uma família Rock and Roll...mesmo longe do Pequeno Z o Metallica apareceu na vida do cara...que coisa não?

Nesses minutos que antecederam o show do Metallica rolou muita coisa engraçada, né Jeet?? No mínimo dois acontecimentos históricos que eu vou me lembrar pra sempre e queria dividir com você, meu amigo leitor. O Z explica a cena pra vocês....

[Zenon explica /mode on]

Creio eu que quem mais sofre em shows de grande porte como o do Metallica sejam as mulheres. Só ali onde estávamos vimos no mínimo cinco moças desacordadas sendo carregadas, uma delas conseguiu a proeza de desmaiar DUAS vezes. Além, claro, das indesejáveis cantadas e buzinadas de rockeiros bêbados. Sim, tínhamos uma mulher entre nós, a nossa estimada Pin estava firme e forte protegida por um ogro cabeludo e dois marrentinhos de camiseta igual. Mas ninguém contava com o inusitado charme capilar e falta de melanina que atraíram bêbados apaixonados até o nosso querido amigo Mato Grossense, Jeet. Eis dois acontecimentos hilariantemente marcantes.

Acontecimento 1:

Estávamos ali, no meio da muvucada antes do show começar, quando o pequeno mancebo decide se agachar no chão pra sei lá fazer o que. Na hora de se prostrar praticamente de quatro e dizendo " Eu só tenho cinquenta centavos pra passar o dia todo ", percebemos que ele estava encostando sua busanfa mato grossense em um cara que vinha pelas costas dele. O cara levantou os braços pro ar e fez uma cara de " Opa! Tô fazendo nada. " Nós, como bons amigos que somos tratamos logo de apontar o dedo pra cara dele e rir muito. Eu virei para o cara e falei " Cuidado, velho. Cê ouviu ele falando que só tem cinquenta centavos. Acho que ele tá querendo mais. "
Inusitadamente e com um pensamento veloz o cara abriu um sorrisinho malicioso para o garoto e disse : " Qual seu preço? "

Como bons amigos que somos, rimos bagarai.

Acontecimento 2:

Logo depois dessa cena, do nada surge um gordinho, altamente alcoolizado, no meio da galera que seria a nossa diversão pré-show, dizendo " Gentz...dá lizença mas precizzu amarrar meu cadarço. Encoxa eu não! " O gordinho amarrou o cadarço enquanto rolava uma conversa pra saber quem dali iria chutar a bunda dele. Ninguém se prontificou e o sujeito realizou a proeza de amarrar o proprio tenis [agora que tipo de nó ele usou, eu não sei]. Então ele se levanta, suando em bica, olha pra mim e diz " Pozzu figar ai na gradz??? Preciso de ar. "

[Pausa do Duende]
Acho que agora é melhor eu colocar esse vídeo para vocês conhecerem os dois personagens do acontecimento que infelizmente não foi gravado...da uma olhada no naipe do nosso mais novo amigo e forte candidato a hit na Net...O Bebado Advogado VS. Jeet!

Deu pra ter uma noção de como estava bem o nosso novo amigo, né? Da uma olhada nas previsões do simpático cidadão...

Bom depois disso eu perdi a melhor do dia…
[Despausa do duende]

"O gordinho já era quase parte da turma e assumiu seu lugar ali encostado na grade, bem na frente de quem? Jeet como vimos no vídeo certo? Acho que todo mundo aqui sabe como é o senso de equilibrio de um bêbado. Ele se mantinha parado tanto quanto o badalo de um sino, e por vezes se escorava em Jeet, logo atrás. O garoto, sem reação ao se ver servindo de poste pra bêbado, usou de toda sua folga pra afastá-lo levemente e assim escorar seus dois braços no bêbado afim de que ele não pendesse mais para trás. A tática funcionou...até um certo momento. O bêbado vira sua face lentamente para trás, visualiza toda a folga e malemolência de Jeet e diz:

" Véi! Pode ficar ai, só num come eu! "

O pobre garoto ficou sem reação mediante o encarecido pedido e não teve outra reação a não ser desencostar do bêbado. Com toda sua boa educação, nosso novo amigo se vira para ele e diz:

"Vem cá. Você pode ficar na minha frente se quiser."

" Não, não. Tá beleza aqui. " respondeu Jeet.

Nessa hora o bêbado, com aqueles olhos marejados e semimortos mediu Jeet de cima a baixo e soltou a pérola:

"Eu acho que eu te como, hem?”

Oras, a nossa reação?

huahuaHUAhuaUHAuhaUHAhuahuaHUAhuaUHAuhaUHAh
uahuaHUAhuaUHAuhaUHAhuahuaHUAhuaUHAuhaUHAhu
ahuaHUAhuaUHAuhaUHAh
uahuaHUAhuaUHAuhaUHAhuahuaHAhuaUHAuhaUHA

*respira. seca as lágrimas*

huahuaHUAhuaUHAuhaUHAhuahuaHUAhuaUHAuhaU
HAhuahuuhaUHhuahuaUHAuhaUHAhuahuaHUAhuaUH
AuhaUHAhuahuaHUAhuaUHAuhaUHAhuahuaHAhuaUH
AuhaUHAhuahuaHUAhuaUHAuhaUHAhuahuaHUAhuaU
HAuhaUHAAHuAhauaHUAHuahuahaUaHuahua

Jeet nos olha com cara de paisagem e pergunta: "Isso vai parar no Uarévaa, né?"
Garoto esperto!

[Zenon explica /mode off]

Quando as luzes do Morumbi se apagam...a gritaria é total...mais desabafos emocionados de fãs que aguardaram isso a tanto tempo...alguns 24 anos de espera, outros 11 anos...Eu e a Pin? 24 horas!! aHUAHAUahuAhauAhAUaHuaAHuahaUAHuAA... Sacanagem, mas eu tinha que fazer a piada. Segue a abertura desse Show que marcou a vida de muita gente, e não vamos esquecer do que vimos a partir desse ponto nunca mais...

Só por esse começo arrasador já dava pra sentir o chão tremendo de tanta gente pulando junto....é uma coisa absurda. Vamos curtir Sad But True, que foi dedicada ao Sepultura...puta porrada meo..

O Povo tava com pressa de cantar o refrão porra...aHAhuaAHUAHAUAHUahauahuahaUa
Quando rolou a The Four Horsemem.....eu desacreditei no que eu via e filmava ali...O.ô

Na sequencia dessa música...bom...vocês se lembram que na volta de Porto Alegre eu havia dito que a música preferida da Pin não tinha rolado né? Pois é...nem vou falar nada...a imagem vale mais do que qualquer coisa que eu escreva aqui...só digo que a voz feminina que vocês vão ouvir é da Pinguim mais feliz do Mundo.Emocionante!

Depoimento da Pin sobre isso tudo:

“O Metallica entrou na minha vida no mesmo instante que conheci o Duende Amarelo, e essa banda foi ganhando espaço, espaço e ganhou tanto que hoje ela está marcada na minha pele... Pra mim, depois de quase 3 anos de overdose de Metallica poder ver dois shows como os que eu vi foi maravilhoso, inexplicável e impagável....
E no meio de tantos momentos inesqueciveis, lagrimas em varias musicas, gritos em todas elas ... eu ganhei o maior presente que uma fã pode ganhar, escutei ao vivo a MINHA musica, uma que a dois anos atrás era praticamente impossível de se ver ao vivo... e lá eu senti como se tivessem tocando pra mim...
e depois daquilo todo o stress de fila, cansaço, dor de garganta, empurra empurra.... não importava mais, nem existia mais, tudo valeu a pena, curtir o som e dividindo isso com todos os meus amigos não tem preço. Eu só tenho a dizer...
Obrigado MetallicA pelo melhor show da minha vida e por um dos momentos mais arrepiantes e felizes que eu já tive nela. E depois desse dia eu posso afirmar com a maior certeza do mundo... Melhores Amigos com MetallicA é uma combinação imbatível!”

Essa cena não vai sair da minha cabeça, ver essa menina pulando com uma felicidade de uma criança que ganha aquele presente que tanto sonhou, sabe?? Cara, foi incrível e, sério ,ali me emocionei de ver a Pin chorando e cantando (ainda mais Por que a música é uma porrada do cacete meo!!! aHUAHuAHAUuAH). Foi maravilhoso...
Essa é outra música especial pra Pin, foi com ela que eu apresentei o Metallica e desde então os dois andam sempre juntos...tanto que a já está gravado na pele da loira essa paixão..

Simplesmente perfeito!! Meus braços já estavam caindo de tanto filmar e tirar fotos mas a música na sequencia não deu pra abaixar o braço.....pensei comigo...”sem dor Duende, sem Dor”...

Reparam no James fazendo graça com a palheta na boca e se assustando quando o Lars avisa que vai entrar com Master of Puppets?AHUAHuahaUaHuahuA o James é retardado...rs

Depoimento do Zenon Sobre o Metallica:

“Caras, lembro até hoje.
Eu tinha 5 ou 6 anos de idade. Cheguei na casa da minha prima e tinha mais umas 5 primas ouvindo uma música. Uma musica que eu não conhecia mas era totalmente agradável aos meus ouvidos. Eu me sentei ao lado de uma delas no sofá, e observei o cd que ela segurava na mão. A capa era toda preta e tinha uma cobra em cinza.
- O que é isso? - perguntei curioso.
- Isso é Metallica. - ela respondeu.
Essa frase me acompanhou [e ainda acompanha] durante anos. "ISSO é Metallica! " eu pensava. ISSO fez parte da minha vida em momentos alegres e tristes que são irrelevantes de explicações no momento.
Mais de 15 anos depois eu vejo os caras tocando na minha frente.. pra mim...pros meus amigos...Essa é a minha historia, você entenda a importância ou não... e ISSO é MetallicA!”

Essa é especialmente dedicada ao Zenon e ao Romeu…cada um com o seu motivo tem uma ligação com a música!
Eu ainda estava aguardando qual cover eles iriam mandar. Sim por que o MetallicA não estava repetindo as mesmas músicas nos shows...sempre rolava algumas alterações no setlist, no caso 6 músicas foram mudadas de POA pra SP...o que garantiu um show MUITO superior aqui na cidade da garoa...hãã...cidade da tempestade!! Pois bem, o Metallica realizou o meu sonho ao ver a banda que eu amo tocando uma música da banda que eu praticamente nasci ouvindo...

Porra…chorei, gritei, pulei demais nesse som… nunca esperava ouvir essa soma ao vivo com o MetallicA. Tão entendendo por que o Show foi Perfeito? A carga emotiva que teve pra cada um de nós presentes ali?? ISSO não tem preço...o MetallicA conseguiu tocar TUDO o que queríamos ouvir, falem o que quiser..eu AMO essa banda por tudo o que ela representa pra mim e se hoje eu sou apaixonado por Rock and Roll...é tudo graças a esses caras.

Depoimento do Jeet sobre o Show...

”Pra mim foi o melhor show que ja fui, um monte de musica foda, mas a melhor com certeza foi one. o unico problema é gente pra caralho, enfase no "pra caralho"

Preciso deixar registrado aqui que o Jeet literalmente rodada em torno de si mesmo pra ver se estava ficando sem espaço no show...aHUaHuahuahaUahuAhuA...o bicho parecia um pião rodando no meio de 50 mil pessoas na pista...grande Jeet!!
Fecharam o Show com Seek and Destroy....que momento estranho esse porque eu sabia que ali estava acabando o melhor show da minha vida...então tratei de registrar a cara de cada um que estava ali...Quando do nosso lado me arrebenta um pequeno “Bate-Cabeças”

Ainda deu tempo da câmera aguentar a despedida da banda do palco....Tá registrado, hein?? Tem que voltar em menos de 11 anos, porra!!!!


O setlist Perfeito do show foi esse galera..

1 Creeping Death
2 For Whom The Bell Tolls
3 The Four Horsemen
4 Harvester Of Sorrow
4 Fade To Black
5 That Was Just Your Life
6 The End Of The Line
7 The Day That Never Comes
8 Sad But True
9 Broken, Beat And Scarred
10 One
11 Master Of Puppets
12 Blackened
13 Nothing Else Matters
14 Enter Sandman
Bis:
15 Stone Cold Crazy (Queen cover)
16 Motorbreath
17 Seek & Destroy

E pra fechar a matéria com chave de ouro acompanhem uma sonora que tive com Andreas Kisser do Sepultura ontem (04 de fevereiro), gostaria de agradecer a força da Thatily pela colaboração para a realização da entrevista..valeu queriiiiida!!



Cara, o que eu posso falar mais??

METALLICA A MELHOR BANDA DO MUNDO!!! Muito obrigado a todos que estiveram lá para ver isso de perto e poder contar para os amigos e filhos... pra quem pensa que show de rock é violência e brutalidade pura, é porque nunca se atreveu a estar presente em um espetáculo como esse, onde famílias inteiras se reunem, onde pessoas das mais diversas idades e formações se juntam e se emocionam, gritam e choram [Literalmente! Também temos coração, pô!] ao se identificar com algo que fez parte de sua vida...e ainda consegui divulgar o Uarévaa e fazer amizades!!



Pra quem acompanha a gente sempre, um puta abraço! Pra quem ta chegando agora....seja bem vindos! A casa é de vocês também!!

Metal up your ass!!!

Duende Amarelo.
(O Duende mais feliz do Mundo)

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Moon


Hoje tem colaborador novo aqui no "De fora..": é o leitor Vintersorg que nos trás a resenha do bastante elogiado filme Moon (ou Lunar, como saiu aqui, direto para DVD e Blu-ray), longa metragem de ficção científica dirigido por Duncan Jones, filho de David Bowie, e estrelado por Sam Rockwell.

Confere ai que o filme parece ser mesmo interessante e mande você também seu post pra gente!! O tema é livre, basta enviar texto e imagens pra contato@uarevaa.com.


Filme de ficção científica com um computador consciente, um astronauta isolado, uma gananciosa empresa sem escrúpulos. Nada disso é novidade, mas mesmo assim garante um bom filme.

Estamos no futuro. Após anos de queima de combustível fóssil, descarregando imensuráveis quantidades de poluentes na atmosfera do planeta, uma nova forma de energia limpa é descoberta: aquilo que sempre esteve à nossa frente, ou melhor, acima de nossas cabeças. A energia do Sol, Helium 3, coletada na superfície da Lua, é usada para abastecer a necessidade de 70% da população. E é aí que conhecemos o protagonista Sam Bell.

Sam é o responsável pelo funcionamento da Base de Mineração Lunar Sarang. Isolado do resto do mundo, Sam vive sozinho contando somente com a companhia de Gerty, o computador consciente que o ajuda na manutenção e funcionamento da base. Seu trabalho não lhe toma muito tempo. Basicamente, ele monitora o trabalho autômato das escavadeiras de Helium 3, manda relatórios periódicos à Terra juntamente com os carregamentos da energia em uma pequena espaçonave de carga.

Sem contato direto com o planeta por um aparente problema na antena de comunicação da base, Sam recebe suas ordens e mensagens de sua família com algum tempo de atraso, assim como as envia.

Chegando ao fim do terceiro ano de trabalho e isolamento, ele espera ansiosamente pelo término do contrato que o levará de volta para casa. Mas, ao sair da base para realizar uma inspeção em uma das escavadeiras, Sam, que já estava sofrendo de alucinações, vê uma mulher na superfície da Lua, se distrai e sofre um acidente com seu veículo, caindo desmaiado.

Algum tempo depois, ele acorda na base, sem lembranças do que aconteceu. Gerty lhe conta que sofreu um acidente e por isso sua falta de memória.

Conforme melhora, Sam sente-se ansioso para voltar ao trabalho, ainda mais quando descobre que uma das escavadeiras está parada. Tanto Gerty quanto a empresa não o deixam sair da base, alegando preocupação com sua saúde e o mandam aguardar uma equipe que irá chegar e realizar as manutenções necessárias.

Desconfiando do excesso de zelo, Sam simula um pequeno acidente dentro da base e convence Gerty a deixá-lo sair para verificar. E aí chegamos ao ponto de virada do filme.

Ao sair, ele imediatamente nota a ausência de uma roupa espacial assim como um veículo. Indo ao local do acidente, Sam descobre o que causou a parada da máquina e também quem: ele mesmo. Um outro Sam Bell é encontrado por ele, inconsciente e machucado. Desesperado, ele leva a si mesmo (!) para a base.

Sem dar maiores explicações, Gerty simplesmente lhe conta que o outro é Sam Bell.

Após um tempo, o Sam Bell acidentado acorda e também lhe é contado que o outro que está na base é ele mesmo.

A partir daí, a convivência dos dois, o como e porquê de haver dois, aos poucos é explicado.


Duncan Jones, mais conhecido como o filho de David Bowie, em seu longa de estréia de baixíssimo orçamento (5 milhões de dólares) se mostra um bom diretor. Responsável também pela história, Jones erra algumas vezes, mas nada que prejudique a diversão de assistir a um bom filme.

A personalidade de Gerty, interpretado por Kevin Spacey, é mal definida. Uma hora ele é o bom companheiro de Sam sempre disposto a ajudar, outra, o computador a serviço da empresa que deve seguir estritamente suas ordens, e novamente o bom companheiro que quer ajudar.

O estranhamento inicial entre os dois Sams também é raso e superficial. Você acaba de descobrir outro você. Exatamente igual, com suas memórias, lembranças e recordações. Vocês sabem o mesmo.

O modo como Jones leva esse começo de relacionamento bizarro deixou a desejar.


A ambientação do filme é primorosa. Ao contrário do que se possa imaginar, a base Sarang não é limpa. Ela é branca, mas não possui aquele clima estéril que se imagina de uma estação espacial. Algumas alas são em tons de cinza e no geral ela passa a impressão de gasta e suja. Por quase todos os lados, vê-se anotações, post -its, fotos e papéis colados nas paredes. Até mesmo no “corpo” de Gerty, que também aparenta estar sujo.

A trilha sonora, composta por Clint Mansell, parceiro de longa data de Darren Aronofsky (O Lutador, Fonte da Vida e Réquiem Para Um Sonho) é precisa e casa perfeitamente com cada cena de Moon.


Mas a grande estrela é mesmo Sam Rockwell. Na pele de Sam Bell, Rockwell carrega o filme sozinho, contracenando com ele mesmo. A angústia do confinamento na Lua, “felicidade” por ter uma companhia até os decisivos momentos finais é brilhantemente passado por ele. O trabalho de maquiagem também faz seu papel, mostrando muito bem a decadência do Sam machucado com sua contraparte.

Moon não é surpreendente. Você mata a charada na primeira meia hora. E apesar de alguns deslizes, ele não insulta sua inteligência e ainda garante uma boa discussão.

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